segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Scottish Terrier - Conheça-o Melhor

O Scottish Terrier é um dos mais antigos cães escoceses,
desenvolvido para atuar na caça desentocando as presas de suas tocas.
Segundo historiadores, a raça faz parte da ‘paisagem’ escocesa há muito
tempo, o que leva os mais apaixonados a dizerem que ‘já existiam
Scottishes nas Highlands quando a Europa ainda estava sob domínio romano’.





Entusiasmos e exageros à parte. Scottish faz parte do grupo de 5 raças de terriers aparentadas surgidas na região, entre elas o westie, o cairn terrier, o
Dandie Dimont e o Skye Terrier.


O Scottish, assim como seus parentes mais próximos, foi desenvolvido pelos criadores que buscavam, acima de tudo, um cão forte, valente e inteligente que pudesse acompanhar os caçadores em sua atividade primordial.

Talvez seja pelo fato de que realmente eles tenham conseguido atingir seus objetivos que os Scottishes seguem conquistando admiradores em todo
lugar... além de terem sido os inspiradores do simpático Joca – do desenho
A Dama e o Vagabundo – e de terem sido os símbolos do wiskie Black and
White, os Scottishes ainda foram os escolhidos por personalidades como os
ex-presidentes dos Estados Unidos Franklin Roosevelt e Ronald Regan e
pelas atores Humphrey Bogard, Betty Davis, Julie Andrews, Lisa Minelli,
Shriley Temple e Jessica Lange.


Personalidade


O Scottish, como bom terrier, é um cão extremamente valente e ativo. Muito ágil e versátil e segundo seus admiradores, poucos conseguiram manter as qualidades de temperamento na caça como o Scottish. Além de desentocarem suas presas, muitas vezes podem ser usados como auxiliares na caçada com armas de fogo, buscando a caça após o abate ou mostrando a caça para o seu dono.

São cães bastante alegres e de temperamento bem forte. São muito úteis como cães de alarme, uma vez que não costumam deixar passar o menor movimento estranho em seu território.


Até em função de ter mantido suas características primordiais, o Scottish pode dar alguma dor de cabeça ao seu proprietário com sua necessidade de exercitar suas habilidades de ‘toqueiro’. Se existir um jardim, certamente ele será
escavado pelo Scottish.



Sua personalidade forte e valente pode também ser uma característica que dificulte a convivência com outros cães e mesmo entre cães do mesmo sexo, talvez seja por isso que tenha ganho o apelido de ‘Galo do Norte’.


Seu relacionamento com crianças pode ser complexo, uma vez que apesar do
tamanho e de sua aparência de pelúcia não são absolutamente cães de ‘colo’
e realmente podem acabar revidando com mordidas as brincadeiras mais
violentas das crianças.





Cores e Pelagem




O Scottish é aceito em 3 cores: preto, trigo e blindle (malhado) e o principal cuidado que requer para uma pelagem saudável é o stripping, que consiste em
arrancar o pelo das costas para que mantenha sua textura áspera e dura.



A pelagem tem uma camada de óleo na superfície que dificulta a infiltração da água e da neve, fazendo-as escorrer para os lados. O subpêlo denso auxilia nessa função e o ajuda a sentir menos as variações de temperatura. Os tufos de
pêlo dentro das orelhas evitam a entrada da terra ao cavar.




O Filhote



Assim como o adulto, o pequeno Scottish é um poço de energia e temperamento forte. Devido às suas origens, pode ser um tanto destruidor, uma vez que os
instintos de ‘caçador’ ainda não tenham sido realmente contidos.



Caso seja preciso deixá-lo sozinho, o pequeno Scottish deve ser acostumado desde cedo, de preferência deixando brinquedos e diversões próprias para que ele não fique entediado e procure diversão em móveis e sapatos.


Nesta fase também é bem interessante que o dono inicie seu programa de adestramento, com o objetivo de aproveitar a plena energia do filhote.

Problemas comuns à raça


Os Scotties são bastante resistentes, mas apresentam alguma predisposição genética para as seguintes doenças


Paralisia do Scottish – a paralisia do
Scottish é um problema hereditário da raça e apesar disso talvez o menos
grava do ponto de vista do cão. Afeta cães completamente normais que
andam e se exercitam de maneira normal até que sejam submetidos a
esforços estressantes. Com o aumento do esforço sua andadura vai ficando
estranha, cambaleante, podendo refletir na coluna cervical. A paralisia
trava os músculos do cão de uma só vez, mas não deve ser confundida com
um ‘surto de epilepsia’, uma vez que o cão não perde a consciência. Nos
casos em que a paralisia acontece, tão logo o cão esteja descansado,
volta a se movimentar normalmente.

Doença de V Williebrand - uma
deficiência de coagulação sangüinea


Hipotiroidismo – caracteriza-se por uma
baixa produção de hormônios da tiróide. Os principais sintomas são:
perda anormal de pelos (normalmente bilaterais e siméstricos), pelo
fraco e sem brilho, problemas de pele crônicos ou alérgicos, aumento de
peso, infertilidade, fadiga e letargia e forte intolerância ao calor.
Neste caso é muito importante que haja um diagnóstico preciso para que o
tratamento tenha os efeitos esperados.

Epilepsia
pode ser causada por
diversos fatores e o tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico
feito pelo veterinário. Segundo os criadores americanos, nos últimos
anos houve um forte aumento no registro de casos de Epilepsia entre os
Scottish Terriers.

Osteopatia Craniomandibular (CMO) – problema genético
caracterizado pelo crescimento anormal dos ossos da mandíbula.
Normalmente é diagnosticada entre a partir dos 4 meses e até o cão
completar 7 meses de vida.


Catarata Juvenil

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